Por: Alan Junior de Queiroz
A pandemia deixará um rastro de mortes e profundas reflexões. Será necessário debatermos e aperfeiçoarmos a nossa estrutura como sociedade.
Precisaremos analisar sobre nossos maus hábitos e avaliarmos a nossa educação (ou a falta dela).
Estamos sendo desafiados a reinventar o capitalismo e vendo a necessidade da responsabilidade social. O empreendedorismo no Brasil sucumbiu em menos de um mês (o que nos revela a falta de um projeto e a desorganização financeira das empresas). Diariamente somos surpreendido com boas ações (algo que estávamos desacreditados) e assistimos assustados aos péssimos exemplos de políticos mundiais diante do caos (leia-se: péssimo exemplo de Bolsonaro e Cia).
Precisamos priorizar a nossa saúde física e mental. Medo, ansiedade e estresse são efeitos colaterais dessa fase que atravessamos. Com a experiência do home-office passaremos a questionar a rotina estressante pelo qual somos submetidos dentro das empresas. Líderes tóxicos e abusivos não são nada sozinhos, em suas bagunçadas casas e em seus frágeis momentos de solitude. Será necessário uma mudança na maneira de gerir negócios e pessoas.
Desejo mais compartilhamento de conhecimento, consumo mais cauteloso, mais colaboração, mais comunicação, mais jornalismo, mais ciência.
Proteja-se e cuide de quem você ama.
E (se possível) fique em casa. Se for sair, use máscara e tome os cuidados necessários para você não virar apenas uma estatística. Pois no hospital será só você entubado e se afogando em fluídos. Uma morte lenta, dolorosa e solitária.